Victor Zacharias
Ontem assisti um vídeo que aprofundava a reflexão sobre esta frase "Nem tudo que pode ser contado conta, e nem tudo que conta pode ser contado" - Einstein. O palestrante lembrava que ao perguntar para vários executivos o que era mais importante na vida, ouvia em 95% da vezes que era a lealdade, a confiança e outros valores intangíveis. Se o essencial não pode ser contado pois é intangível, porque será que medimos o desempenho pelo item que damos menos importância, ou seja, pelo que pode ser contado. O mundo tem utilizado uma só ferramenta para se avaliar e por isso tem se enganado.
Hoje entrei em um site para compartilhamento de textos e idéias e, para minha surpresa, vi outra matéria sobre o mesmo assunto. Ela mostrava o PIB do país indo em direção oposta a felicidade do povo.
O título é: Cai o bem estar do povo, apesar dos ganhos do PIB no Egito e na Tunísia.
Indicadores econômicos tradicionais pintam um quadro incompleto de vida nesses países.
Quando começou a revolução os órgãos de imprensa perplexos viam que os índices de progresso econômico deste países eram elevados e crescentes, isto é, o PIB crescia, portanto ficava difícil de entender porque a população resolveu derrubar o seu ditador. Os dados ressaltam como as tradicionais métricas econômicas podem pintar um retrato incompleto da vida em um determinado país. Durante o mesmo período no qual o bem estar diminuiu no Egito e na Tunísia, o PIB aumentou. Vale a pena refletir.
Se quiser ver a matéria completa do Gallup clique aqui.
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