Depois das pesquisas revelarem que a Dilma assume a liderança na corrida eleitoral, o candidato ultrapassado deverá rever suas estratégias.
Hoje, em visita ao Ceará, terra que Ciro tem grande força eleitoral, Serra disse o seguinte:“Eu pessoalmente não tenho nada contra a pessoa do Ciro. É um homem honesto, batalhador. Tem muito espírito de luta”, disse. O tucano, porém, reconhece que “Nem sempre a gente está de acordo sobre o que fazer”. Leia matéria no IG
Foi o próprio Serra quem acionou o alarme. Alcançou os aliados de primeira hora por telefone e convocou uma reunião de emergência em São Paulo. Além dele, estavam lá o líder da Câmara, Jutahy Magalhães (BA), o prefeito de Vitória, Luís Paulo Velloso Lucas, os deputados Aloysio Nunes Ferreira, Alberto Goldman (SP) e Márcio Fortes (RJ) e o coordenador da campanha, Milton Seligman. “O adversário é o Ciro. Ou batemos nele ou acabou”, desabafou Jutahy. “Ele diz que sabe tudo. Sabemos que é inconsistente e tem compulsão pela mentira”, diagnosticou Serra, rememorando a convivência com o ex-correligionário. “Não vamos nos abater, vamos bater”, conclamou Goldman.
Se o Ciro é honesto, então suas afirmações, feitas naquela mesma época sobre Serra só podem ser verdadeiras:
Na rua, Ciro vem atacando sem tréguas. Disse que Serra “mente e faz propostas mirabolantes para o País”. Advertiu que conhece “graves questões” mal explicadas: “Eu tenho Ricardo Sérgio, Bierrenbach, eu tenho quilhões. Conheço o Serra de mil anos.” Flávio Bierrenbach é ministro do Superior Tribunal Militar e, na campanha de prefeito em 1988, usou a tevê para acusar Serra de “usar o poder de forma cruel, corrupta e prepotente”. Procurado por ISTOÉ, Bierrenbach disse que a “única possibilidade de convivência civilizada que eu tenho com José Serra é o silêncio.
Agora você decide em quem deve acreditar.
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