Com as boas novas vindas do Irã, o presidente Lula se constitui hoje na principal alternativa pacifica global e necessária diante do que poderia ser, em poucos dias, mais uma guerra. O Brasil fez a articulação correta e não foi do dia para noite que resolveu entrar neste momento delicado, foi uma construção política feita pelo Ministério de Relações Internacionais.
Roteiro bem feito que entre outras coisas passou pela Rússia, China e Turquia para chegar ao Irã.
Os Estados Unidos, por ser uma potência essencialmente guerreira, tende a resolver tudo pela força das suas armas e pelo grande convencimento de sua mídia que atinge todo o planeta.
Aqui no Brasil durante a visita de Lula ao Irã, os jornalões, como sempre, só desacreditaram o presidente, sempre chamando especialistas carimbados ideológicamente que solidificavam somente uma verdade: Lula falharia na sua tentativa e seria um fiasco mundial.
Felizmente, mais uma vez, o resultado foi ao contrário, o acordo saiu, é mais um passo no sentido da paz e não como desejavam os donos da voz no país: sanções truculentas e desrespeito a soberania.
O ponto positivo é que alguém fez diferente e foi um país chamado Brasil.
A mídia, composta de pessoas inteligentes e bem formadas nas melhores universidades do mundo, mais uma vez perdeu um pouco da sua credibilidade pelo seu posicionamento parcial e submisso a plutocracia que quer controlar o poder no país.
Hoje, numa entrevista à rádio CBN, com o jornalista Heródoto Barbeiro, na manhã desta segunda-feira (17), Dilma Rousseff, declarou que o Presidente Lula "marcou um gol" ao fechar o acordo entre Brasil, Irã e Turquia "Uma vitória sem a menor dúvida da diplomacia brasileira, mas sobretudo da política externa do Presidente Lula".
Quem sabe agora poderemos torcer e cooperar para que outras coisas, igualmente difíceis, tenham resultados positivos somente por fazer diferente do que sempre foi feito.
Parabéns Lula, Brasil, povo brasileiro, Irã, Turquia e mundo, um pouco de paz foi acrescentado a história.
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