Desde o começo da campanha política para os candidatos à presidência do Brasil, a mídia de mercado tem sido considerada uma adversária das candidaturas petistas.
Donas de uma audiência histórica, as mídias comerciais, produziram muitas vezes matérias sem provas, e abusaram dos artigos de opinião que favoreciam o candidato da oposição.
Todo esse poder valorizou e estimulou a mídia eletrônica, nela é possível que mais vozes se manifestem, e foi neste ano que passou, que a internet teve maior importância no processo de comunicação eleitoral.
O prof. Venício Lima disse em seu artigo durante as eleições anteriores: Com relação às eleições municipais deste ano, sabe-se que não tem havido isenção nem imparcialidade na Folha, Estadão, Globo e JB. É o que revela o acompanhamento feito pelo Doxa do Iuperj.
Dá para perceber que isso já vem acontecendo há um bom tempo. Hoje o IBOPE mostra o quanto caiu a audiência do Jornal Nacional. È um processo que vem acontecendo desde 2004 quando o programa teve o seu ápice nesta década.
Comparado ao ano de 2000, ano em que o noticiário registrou 39,2 pontos e 56% de share, constatou-se que houve uma perda de 24% de público, em 2010 com sua pior média de audiência: 29,8 pontos e 49,3% de share, sendo esta a primeira vez que a atração fica abaixo de 50% de share. (Terra).

Acredito que este favorecimento jornalístico fere a credibilidade destes órgãos e no caso das emissoras de rádio e tv a questão é pior porque se trata de uma concessão pública.
Mídia de mercado parece que foi reconhecida pelo público como adversária de Dilma. A minha amiga Regina Brizolara, durante a posse da presidenta, tirou esta foto que registra um dos motivos pelo qual a parcialidade desta grande mídia tem causado transformações na sua audiência e na sua credibilidade.
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