Uma das coisas que mais gostava no time do Santos era a questão do coletivo. Saia um, entrava outro, e continuava o alegre baile. Isso trouxe muita badalaçã e os meninos começaram a "se achar".
Também, imagine você, um garoto de 18 anos como o Neymar, ganhando mais de R$100 mil por mês, (para a desigualdade reinante no país é um salário pornô), com certeza se achará intocável. É muita grana. Nem os jogadores mais experimentados aguentam, veja o caso do Adriano, Wagner Love, Romário etc. Toda hora sofrem turbulência e saem da rota ideal.

Você acha que os jogadores precisariam ter uma preparação psicológica para suportar tudo isso?
Os clubes precisam se preocupar e entender que além de ganhar muito dinheiro com o comércio do futebol, cada uma daquelas pessoas é, em primeiro lugar, um ser humano. Nem tudo é dinheiro.
Jogar bola, o que é isso?
Nesta última partida o Robinho sumiu, Wesley desapareceu, André não foi, Marquinhos faltou e Zezinho, esse, precisa comer muito arroz e feijão.
Com tudo isso, começam a peitar o técnico, xingar a torcida, jogar sem aquela gana, sem alegria, esqueceram que a fama veio por causa daquilo, ou melhor, daquele futebol.
Espero que eu esteja sendo precipitado e que no próximo jogo o Santos acorde e comece a ganhar, mas acho que aquele time foi uma espécie de "estrela cadente", quando a gente percebe, sorri, já sumiu.
2 comentários:
Bom, de qualquer maneira, jogando bem ou mal, ganhar do São Paulo é sempre bom! E a segunda-feira é melhor.
Vamos aguardar a final da Copa do Brasil para fazer um juízo mais definitivo.
abraços
Vsmos sim, agora com a convocação quem sabe eles se animem e comecem a jogar de novo. Vamos faturar o Vitória.
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