quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Confecom aprovou do Código de Ética para os jornalistas até impostos para o financiamento das emissoras públicas.

Victor Zacharias


No último dia da Confecom as propostas são votadas e muitos avanços estão sendo conseguidos. Uma das poucas maneiras de acompanhar o que acontece é pelo twitter do site Direito à Comunicação, projeto do Intervozes, assim é possível acompanhar a votação on line, porque a mídia ignora o assunto, mas será atingida pelas propostas aprovadas. Veja algumas das últimas resoluções aprovadas da Confecom.
  • dublagem deve ser feita no Brasil.
  • conteúdo produzido por jornalistas e radialistas não podem ser vendidos pelas empresas. sem consentimento expresso.
  • implementar o governo eletrônico nos municípios.
  • concessões de rádio e TV terão que ter contrato com cláusulas claras sobre exigências
  • técnicas e de conteúdo.
  • escolas têm de ter laboratório de rádio e TV atualizado.
  • fomento a veículos comunitários e populares.
  • garantia de espaço gratuito no rádio e na TV para pronunciamentos oficiais de interesse público.
  • produção financiada com recursos públicos deve usar licenças e formatos livres.
  • política de comunicação sobre saúde do trabalhador.
  • garantir banda larga com qualidade e velocidade, que garantam acessibilidade.
  • revisão dos mecanismos de cálculo das tarifas de serviços de telecomunicações.
  • banda larga é um direito fundamental e deve ser ofertada gratuitamente sempre que necessário.
  • surpreendente: aprovada a proposta de que a internet em banda larga seja prestada em regime público.
  • por 370 votos favoráveis e 343 contrários, foi aprovada a proposta de mecanismos de fiscalização.
  • incentivo a produção de programas para jovens sobre direitos das mulheres.
  • criar lei que garanta conteúdos nacionais e regionais, com produção independente, conforme a Constituição.
  • veiculação de conteúdo latino-americano na língua original.
  • sistema público de distribuição física de conteúdos produzidos pelas redes de comunicação e cultura.
  • uma empresa só pode controlar até 25% das grades de programação nas plataformas fechadas (TV paga, VoD, celular...).
  • políticas para a criação de núcleos comunitários de comunicação.
  • incentivo à educação profissional para produção de conteúdo, privilegiando o uso de software livre.
  • órgão estaduais responsáveis pelo sistema público de comunicação.
  • 68% aprovam a regulamentação do trabalho autônomo no setor das comunicações.
  • aprovada, por consenso a regulamentação do artigo 221 da Constituição Federal, sem números específicos. O único número previsto na proposta:50% dos canais dos pacotes deTV paga devem ser nacionais e metade da programação, independente.
  • Código de Ética do Jornalismo é resolução da Confecom
  • Plenária aprova a criação do Fundo de Comunicação Pública formado por Fistel, taxa sobre publicidade e uso do espectro, doações.
Esta última proposta garante o financiamento para o sistema público de televisão e foi uma grande vitória.
Estas são algumas resoluções aprovadas até o meio dia, a tarde tem mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sensacional né, Victor!? Parece que o tanto que lutamos está surtindo algum efeito. Gostei do post anterior também!

Abraço! Ana Néca

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