domingo, 11 de dezembro de 2011

Serra, Dantas e os trambiques tucanos comprovados no livro do Amaury Ribeiro.

Victor Zacharias
O grande bafafá de ontem foi o lançamento do livro do Amaury Ribeiro, Privataria Tucana, nem sequer foi mencionado pela grande (?) mídia, que, apesar de não terem recebido o exemplar promocional de lançamento, com certeza ficaram sabendo do livro e do seu polêmico assunto.

Livro é resultado de um trabalho de quase 20 anos deste jornalista e faz denúncias graves contra Serra e sua filha, Dantas e sua irmã, FHC, Ricardo Sérgio, principalmente, mas também contra Rui Falcão, Pallocci e Pimentel. 

A saída para comunicar este importante fato foi utlizar a liberdade de expressão que há na internet, e fazer uma entrevista transmitida "on line". Os entrevistadores foram Luiz Carlos do Minas sem Censura, Rodrigo Vianna do Escrevinhador, Renato Rovai da Fórum, Luis Nassif, Roberto Maringone, Azenha do Vi o Mundo, e Miro do Blog do Miro, entre outros.

Amaury conta que tentou publicar no Globo este livro, mas não conseguiu, hoje, diz ele, se sabe que o Globo é ligado ao tucanato. Esta deve ser a razão.
Ele se mostrou magoado com o Globo,"trabalhei no Globo 6 anos, ganhei mais de 50 prêmios de jornalismo, e nessa eleição o jornal apagou minha memória como se fosse um bandido."

"Um cara que fala que o Ricardo Sérgio é um homem sério, para mim é um bandido", disse a respeito do comentário de FHC que elogiou Ricardo Sérgio.

Ricardo Sérgio de Oliveira, um banqueiro, fez tudo, no esquema de lavanderia, diretor da área internacional do Banco do Brasil do governo Fernando Henrique. Era o artesão que montava os consórcios da empresa de telecomunicações. Ele fez o esquema para receber a propina, agiam em troca de dinheiro, para uso pessoal para todos eles, do Banestado. Ele criou junto com Dantas, metodologia de lavar dinheiro nas ilhas Britânicas. O princípio da lavagem fica em off shore, empresa em paraíso fiscais, não é só o PSDB, é o Beira Mar, os maiores bandidos fazem isso.

Gregório Mari Preciado é dono da casa onde funcionou a sede de campanha em 2002, é dono de terrenos onde ficavam as empresas da Verônica Serra e o Jereissati. Então este é um cara do Serra.

Verônica Serra, é somente uma patricinha, tem um outro livro que conta de como o Dantas conquistou a filha do Serra, uma história romântica. Todo esse envolvimento se revela quando, para justificar o grande ganho de Verônica, Dantas fez uma matéria na Isto é Dinheiro elogiando a Verônica que num lance de genialidade comprou, no "boom" da empresas formadas na internet, uma empresa chamada Patagon, e ficou milhonária do dia para a noite. A Isto é Dinheiro é uma das empresas de comunicação que está lista de pagamento do Daniel Dantas.

O Serra, disse, não confia em ninguém, fez Alexandre Bourgeois mudar regime de casamento com a filha dele, depois de casados.

Verônica Dantas e Serra são sócias das empresa Decidir, cujo dinheiro, 5 milhões de dólares, veio do Opportunity e o City Bank. Foi nessa época que Serra comprou a casa que está no nome da Verônica. Tudo isso uma jogada para justificar a compra de uma casa em Trancoso, para não usar mais a casa do Preciado.

O nivel do jornalismo brasileiro é muito baixo, eles não entendem de economia e os tucanos se aproveitam disso.

Houve uma chantagem do Serra sobre o Aécio, via Itagiba que era quem mandava o recado, O Estado de Minas pediu para investigar quem eram os arapongas que vigiavam seus movimentos. Na página 24 do livro tem o seguinte texto: o que me pedem é descobrir quais são os arapongas que estariam no encalço do governador de Minas, Aécio Neves, durante seus discretos roteiros sentimentais pelo Rio de Janeiro, segundo relato Aécio é vigiado e tem seu movimentos seguidos pelos seus adversários na disputa pelo PSDB na pré candidatura a presidência da República que o, então, governador José Serra trabalhava nos bastidores para alijar seu adversário.

A irmã do Aécio é complicada, demite jornalista, eles estão no controle, tenho um amigo Marcos Nascimento da Globo e foi demitido porque fez matéria violenta.

Fence, funcionava no Rio de Janeiro, é uma empresa de escuta contratada pelo José Serra por 1 milhão comandada pelo Coronel Enio, que é ligado ao dep. Marcelo Itagiba. Eles tentaram investigar a Dilma e não encontraram nada, então começaram a investigar o PMDB, base aliada, e o Itagiba ameaçou este partido com objetivo de forçar a retirada de apoio ao governo.

Amaury destaca que o patrimônio do FHC, de acordo com um colega, é muito grande. Acho que tem conexão com o processo de privatização.

A imprensa em geral fez um trabalho canalha, sórdido, na campanha da Dilma. Eu não participei disso. Virão 6 ou 7 livros que mostrarão isso. Amaury ameçou, "César Tralli é um mercenário e já estou na cola dele."

Emediato, da editora, disse que há ameaças para embargar o livro. Um sindicalista me convidou e falaram de vários assuntos e no final perguntou sobre o livro e se ele toparia falar com o Serra, deu o cartão e disse que se o Serra quisesse poderia passar no escritório dele. Neste livro, ao contrário do que acontece nos outros livros de denúncias, não há suspeita, nem calúnia, tem fatos respaldados por documentos.

Meu próximo passo é mostrar os jornalistas que foram e são beneficiados pelas privatizações, eu vou até o fim, disse Amaury Ribeiro Jr.

Assista a longa entrevista e tire suas conclusões.

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