Será que estou muito pessimista?

Interessante! Como diria Agnaldo, meu professor de língua portuguesa na faculdade. Estranhamente a europa vive um processo intenso de reificação. As pessoas já haviam perdido a identidade, isso foi sacramentado pelo código de barras. Sem o nosso número de identificação não somos nada, squer exisitimos para o mundo, cada vez mais digital.
Agora, pelo jeito perdemos também a voz (ou outra forma de expressão de linguagem pelos portadores de necessidades especiais).
Gozado é que os EUA é que tinham a pecha de Capital do capital, onde tudo é mensurado por valores (dinheiro). Como sempre, o velho mundo, a Europa nos surpreende.
A gente aqui anda meio assustado com a crise, mas como bons brasileiros não levamos nada muito a sério. Até com a fome agimos assim - miséria, seca no nordeste, enchente - analbabetissssssssmo (dá até vergonha lembrar que já tivemos Mobral, ainda temos o tal de suspletivo - até esquecemos dos abalos císmicos - também são sempre tão fracos .............será?) - bah! tudo besteira, pra não dizer que não servem pra nada, servem de tema pra escolas de samba desiflarem no carnaval - o esquindô esquindô!.....lê lê.......
E a gente ainda ficava bravo com o Degaulle, quando ele dizia que "esse país nâo era sério", pior mesmo foi que até o Pelé tava certo - "O brasileiro não sabe votar" - hum! Não sabe por que e nem em quem!.
Doloroso é que acho que nós também estamos no mesmo barco.
Naquela de que temos que votar por motivos de consciência política, acabamos votando sempre naquele que achamos 'menos ruims".
Que lástima, será que estou muito pessimista ou a coisa tá feia realmente......viiiiiichi....