segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A mídia altera a percepção da realidade.

Victor Zacharias

Amanhã é dia Mundial da Democratização da Comunicação, um bom motivo para que os militantes reunidos sob a sigla Frentex - Frente Paulista pela Liberdade de Expressão e pelo Direito a Comunicação façam um ato em defesa do imediato encaminhamento ao Congresso Nacional do Marco Regulatório das Comunicações.
Os meios de Comunicação sem regulação são como óculos que mudam a realidade.
Eles podem fazer você enxergar algo que não existe.
Sabe aqueles óculos que fazem você enxergar coisas que não existem, pois é, muitas vezes olhando o mundo pela mídia isso pode acontecer com a gente.
Hoje em dia a mídia ganhou muita importância nas nossas vidas, para muitos é o únicojeito de se divertir e de se informar, é aí que mora o perigo.
Quase sempre você vê no rádio e na televisão, que são os principais meios de comunicação, as mesmas mensagens publicadas e repetidas durante dias. O mais curioso é que todas as emissoras tem o ponto de vista muito parecido.Será que é proibido pensar ou publicar algo diferente?
Com certeza você pensou ou percebeu isso. A grande mídia, chamada de conservadora, quer que você enxergue o mundo do jeito que eles pensam ser melhor para todos, e a sua opinião, pouco interessa.
Quantas vezes você percebeu que nas novelas não havia muitos negros como na vida real,ou quantas vezes você viu as mulheres serem tratadas como gente de segunda classe e sem o menor respeito.
A mídia transmite cultura, educa e cria significados comuns, estabelece e influencia nas expectativas de vida individual, em sociedade, por isso, é preciso dar visibilidade a variedade de pessoas e valores.
Estão faltando diversidade e pluralidade, duas palavrinhas difíceis, mas importantes em uma democracia.
Portanto, tirar os óculos que a grande mídia nos impõe, e olhar para o mundo amplamente por uma comunicação totalmente liberta das amarras econômicas é um direito pelo qual devemos lutar, que com certeza nos fará mais livres, e mais felizes.
Nossa Constituição Federal precisa ser obedecida e para isso é preciso ter o Marco Regulatório das Comunicações.
Compareça ao ato amanhã na av. Paulista, 900, em frente à Gazeta, das 12 às 14 horas e também aproveite para saber mais na página da internet www.frentex.org

Ouça o Hip Hop criado voluntáriamente pelo compositor, cantor e educador, Mano Réu que com seus educandos produziu esta música especialmente pela Democratização da Comunicação.

3 comentários:

Eduardo Maretti disse...

É importante que as pessoas conheçam os artigos da Constituição a que o post se refere, que são os artigos 220, 221, 222 e 223, que até hoje, 23 anos depois da promulgação da "Lei Maior", ainda não foram regulamentados.

A Constituição está aqui:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm

Victor disse...

É verdade Edu, o prof. Fábio Comparato também fez esta recomendação, mas o principal é encontrar um canal que sensibilize a população. Hoje, durante o evento na av. Paulista, um senhor veio falar comigo parabenizando pelo tema e apoiando a nossa posição. Uma militante, a Nobue, voltou para casa de ônibus e distribuiu folhetos aos passageiros, um deles, um jovem, ela contou, disse: É isso mesmo.
Acho que temos que ir mais para as ruas e informar a população no cara a cara, pois a mídia não fará esta tarefa, ou fará à moda dos monopólios, distorcendo os significados.

Anônimo disse...

BRASIL - ONGs, MINISTÉRIOS E A FAMÍLIA

AS ONGs

Já passou da hora de fazer uma separação (na verdade, triagem) entre ONGs sérias e não sérias no Brasil. A manutenção da mistura das ONGs acoberta a ação das “não sérias” e denigre (indevidamente) o trabalho necessário e eficaz das “sérias”. Certamente – excluímos desta reflexão os inocentes de espírito - deve haver um “ajuste” (ou seja, um acordo não explícito) entre “partes do Governo” e as “ONGs não sérias” para que esta triagem não ocorra (lembram da CPI das ONGs que se iniciou com grande estardalhaço e, depois, não deu em nada?). Não seria o caso de se ter um Cadastro Positivo das ONGs? Ou seja, estamos brigando contra as “armas”, quando na verdade o que mata são as “balas” (ou seja, quem municia as armas). Alguém dirá: isso é o óbvio. Eu digo: se é o óbvio, por que ainda não foi feito? A quem interessa não fazer? Será que o segmento da “sociedade consciente” ainda não percebeu que está sendo “usada” neste processo de denúncias diárias, mas sem punições. Cabe a esta sociedade reconhecer e apoiar o trabalho das ONGs sérias, dando a elas o reconhecimento pelo seu trabalho, bem como as condições para a sua atividade.

OS MINISTÉRIOS

O problema não está nos Ministérios; está no Governo (que quer maioria a qualquer custo) e alguns Partidos – na verdade “partidos” - que se aproveitam disso para levar (e muito) vantagem. Um ciclo vicioso que acaba “tirando cabeças” (Ministros) e “mantendo o restante do corpo” (o “partido”). Por outro lado, muitos dos atuais Ministros já foram decididos no Governo Lula, sancionados por Dilma na sua posse. Um excelente momento para que a Presidente Dilma – respeitando o PT que deseja o desenvolvimento do Brasil e não apena permanecer no poder – literalmente “colocar ordem na casa” e começar o seu PRÓPRIO Governo, deixando de ser – o que certamente não será – apenas um instrumento de passagem de caráter legal para a volta de quem saiu. Nada contra quem saiu (teve méritos, não há como não reconhecer), mas contra os acordos deixados voltados à manutenção do poder que agora, de forma muito visível, estão aflorando e exigindo soluções (não paliativos pontuais). Tenho absoluta certa que se a Presidente Dilma desejar manter o PT no poder – aquele que deseja ter continuidade através dos resultados alcançados – se assumir o SEU governo (deixando para trás o chamado “governo herdado de seu sucessor”) terá nas próximas eleições votos que não teve na atual eleição. Uma simples questão de coerência e bom senso político; respeito à sociedade como um todo (não custa lembrar, a mesma sociedade que elege os políticos).

A FAMÍLIA

A família (ainda) vai bem, obrigado. Acompanhando os fatos (alguns até reclamam), mas sem participar diretamente da solução deles. Votando com empolgação, mas esquecendo de cobrar de quem ajudou a eleger (uns chegam até a esquecer em quem votaram). Esquecendo o passado, focando apenas o presente e deixando o futuro para a solução dos políticos. Esquecendo rapidamente o último ato de corrupção apresentado na mídia tão logo desponte um novo no cenário. Por quanto tempo isso irá perdurar? Isso apenas Deus sabe e, na fala da grande maioria dos brasileiros, “Deus é brasileiro”. Acho que (necessariamente) não, pois se o fosse já teria dado um jeito no modo de ser do seu povo, ou seja, (de parte) da sociedade brasileira ausente de suas responsabilidades para com o País. Não há crescimento sustentável a médio e longo prazos de um país se sua sociedade não participa diretamente deste crescimento.

Roosevelt S. Fernandes
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
Visite www.pluridoc.com / em seguida pesquise “roosevelt s. fernandes”

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