sábado, 14 de maio de 2011

O significado de privacidade muda depressa depois do Facebook. Onde isso tudo vai parar?

Victor Zacharias

A sensação de que nossos movimentos estão sendo mapeados a cada momento fica mais real. Este tipo de invasão é culturamente indesejável. Ninguém quer ver ou saber que sua intimidade está sendo vista ou registrada para, sabe lá, que tipo de intervenção.
Num primeiro instante tentamos nos aliviar desta tensão, justificamos que vivemos em um sistema capitalista e as empresas fazem de tudo nos encontrar e influenciar o nosso consumo a favor deles para cumprir o objetivo maior do sistema econômico: o lucro.
Mas a imaginação pode ir mais adiante. Da pura exploração para o comércio o pensamento chega no controle político, aí começa a ficar tudo muito perigoso e facista. Isso tem lógica, porque governo estão muito próximos dos mercados e suas mídias.
Julian Assange " Se você não sabe, agora você sabe"
Lá na frente se você não estiver de acordo com as idéias de quem manda, pode ser estigmatizado. Ou pensa igual e faz como é a regra imposta ou tá fora. E estar fora pode ser: inviabilizar a sua vida.
Bom, não sei se isso é muita viagem da minha parte, mas o Julian Assange disse em uma entrevista ao RT o seguinte:
"O Facebook, em particular, é a mais terrível máquina de espionagem que já foi inventada. Nele temos o banco de dados mais abrangente do mundo sobre pessoas, seus relacionamentos, seus nomes, seus endereços, suas localizações e as comunicações com o outro, seus parentes, todos sentados nos Estados Unidos, todos acessíveis a inteligência dos EUA ". "Todos devem entender que quando eles adicionarem os seus amigos no Facebook, eles estão fazendo um trabalho gratuito para as agências de inteligência dos Estados Unidos na construção desse banco de dados para eles."
Lendo isso de quem conhece os bastidores e entende deste mundo da informática muito mais do que euzinho, acho que vale você refletir sobre tudo isso.

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