sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Alckmin apanha no debate da Band para governador de Sâo Paulo.

Victor Zacharias

É difícil defender 16 anos de (indi)gestão demo tucana no Estado de São Paulo, e com uma posição tão confortável nas pesquisas, só não bateu no ex-governador quem é aliado, como Fábio Feldmann do PV, tucano da espécie camaleão.
Acho que o Alckmin ainda não se tocou que ele está concorrendo ao governo de São Paulo, porque colocava todos os problemas do estado nas costas do governo federal. Depois ele foi massacrado juntamente com Feldman, eram 4 contra 1,5.
Pediu direito de resposta quando foi dito, pelo Búfalo do PSOL, que aconteceu superfaturamento nas obras. A Band não atendeu, me surpreendi.
Gostei quando a questão dos alimentos foi colocada, pertinente ou não, levantou um assunto que está num projeto de lei. O Instituto Alana luta há muito tempo, por este PL que regulamenta a propaganda para crianças, inclusive na questão dos alimentos, pois a ingestão excessiva de bolachas e salgadinhos tem feito surgir em crianças obesidade, pressão alta e doenças observadas em pessoas adultas. Uma luta difícil de fazer porque mexe com as fabricantes que são gigantes transnacionais.
Vamos ver se esse bom desempenho do Mercadante se reflete nos números das pesquisas, agora que muitas pessoas tomaram consciência de que há eleição para governador.
A baixa audiência, 2,3% (prévia Ibope) para a Bandeirantes, enquanto a Globo dava 21,5%, a Record 11,1% e o SBT 7,3%, mostrou que o assunto política não interessa a muitos.
Também fico com a impressão que haverá segundo turno para o governo de São Paulo.

2 comentários:

Eduardo Maretti disse...

Bem, bom desempenho do Mercadante com audiência de 2,3% não dá pra melhorar em pesquisa.

Como eu estava fechando o jornal, só vi o fim do debate. Mas o que me veio à mente, como sempre em eleições em SP, é que é quase impossível vencer os fatores conjugados que mantêm o estado nas mãos emplumadas tucanas há tanto tempo: o estado é muito, muito rico; essa riqueza cristaliza a não-mudança, faz com que a enorme massa de eleitores não se disponha a mudar nada, os ricos porque não interessa, e os pobres por ignorância e conformismo. E o gigantesco interior paulista é tremendamente conservador. Mesmo que Mercadante vá para o 2 turno, não terá votos suficientes para ultrapassar essa enorme massa de votos conservadores e de ignorantes. Lamento, espero estar enganado, mas acho que não tem como.

Eduardo Maretti disse...

PS: com ricos quero dizer tb os "ricos" da classe média.

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