sábado, 18 de julho de 2009

Eletrônica, cronistas, erros humanos e arbitragem, quem ganha?

Victor Zacharias

Dirigentes, técnicos dos clubes tem culpado os árbitros por resultados e muitas vezes são ajudados pela televisão que evidencia os erros com seus equipamentos eletrônicos que testemunham em close qualquer equívoco. Mas é verdade que eles também estão sujeitos aos erros que acontecem por falha humana.
Revoltado o vice presidente do Sport, no final do jogo contra o Corinthians, disse em entrevista palavras pesadas sobre o árbitro Simon
- É bandido, marginal, mau caráter, faz favor para CBF para apitar a Copa, e apita o que quer - continua - em São Paulo é melhor não jogar, perdemos contra o Santos, Santo André, por erros de arbitragem, se pudesse quando tenho que jogar em São Paulo faria WO.
Em outra entrevista Simon disse que vai processar Beltrão pelo Sindicato dos Árbitros do Rio Grande do Sul. Ele é o único árbitro brasileiro indicado para a Copa e já passou nas provas físicas, de idioma e das regras técnicas feitas pela FIFA na África.
Será possível a um árbitro competir com a eletrônica e com "N" cronistas esportivos, que de ângulos privilegiados, atentos aos mínimos detalhes tem mais capacidade de identificar o erro?
Além disso, os cronistas com o poder da comunicação podem destruir carreiras e difamar pessoas do dia para a noite. Seria isto justo para um juiz de futebol?

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